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Barca Velha 2015
Ref.
885,00 €

A exigência numa declaração de Barca-Velha é conhecida. Afinal, desde 1952 até hoje, apenas 21 colheitas mereceram o estatuto de expoente máximo do Douro com a assinatura de Casa Ferreirinha. Uma decisão enológica que na Sogrape se recebe com um misto de celebração e responsabilidade. “O anúncio de um novo Barca-Velha é sempre um momento muito especial e de enorme alegria. Por um lado, há o orgulho de ver nascer um dos mais emblemáticos e reconhecidos vinhos nacionais, e por outro, a consciência do cuidado imprescindível para escrever um novo capítulo nesta história sem igual no setor vitivinícola”, comenta Fernando da Cunha Guedes, Presidente da Sogrape.

Graciosidade, carácter e persistência são alguns dos adjetivos que o enólogo Luís de Sottomayor utiliza para descrever o vinho, mas foi a sua impressionante capacidade de guarda que ditou o juízo final quanto a Barca-Velha 2015. “2015 foi uma vindima curta e atípica, mas muito próspera em qualidade, marcada por pouca chuva e dois meses de Julho e Agosto quentes, que contribuíram para a produção de vinhos muito complexos, com boa estrutura e fruta bem presente”, descreve o responsável para quem sempre houve uma “enorme convicção quanto ao destino desta colheita”, e que agora se confirma.

Declarado apenas em anos verdadeiramente excecionais, Barca-Velha é, desde a sua criação, elaborado com uvas selecionadas de diferentes altitudes no Douro Superior. A Quinta da Leda, com 170 hectares de vinha, dá atualmente origem à maior parte do lote composto pelas castas tradicionais da região.

Disponível


Notas de Prova Casa Ferreirinha Barca-Velha 2015 

Cor rubi profunda. Aroma muito intenso e complexo, sobressaindo as notas arbustivas, como a  folha de oliveira, pasta de azeitona, fruta preta, especiarias, a pimenta, balsâmico, a cedro e a  caixa de tabaco, pedregoso, com uma madeira discreta e muito bem integrada. Na boca tem um  ataque poderoso, uma acidez vibrante, taninos vivos, notas de especiarias, frutos vermelhos, com  um final muito longo e de grande elegância. 

Ano Vitícola 2015 

O ano de 2015 foi um ano seco ao longo da maior parte do ciclo vegetativo, com o mês de março  a registar metade da precipitação esperada e uma temperatura superior à normal entre abril e  maio. Os meses de junho e julho foram muito quentes, mas a boa gestão da disponibilidade de  água no solo e da folhagem possibilitaram um pintor regular e homogéneo. O clima acelerou o  ciclo de crescimento das vinhas em cerca de 1 a 2 semanas, sendo que as amplitudes térmicas  sentidas entre agosto e setembro permitiram uma maturação equilibrada das uvas, preservando  a sua elegância e harmonia. 

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